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sábado, 16 de março de 2013

Papão vai com força total
Edição de 16/03/2013
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Com 5 titulares de volta, o técnico lecheva não terá problemas para escalar a equipe que enfrenta o Remo

Depois de ter que quebrar a cabeça em Marabá para escalar a equipe titular com seis desfalques, Lecheva mostrou-se bem mais tranquilo ontem, durante o treino coletivo do Paysandu. Com exceção do goleiro Zé Carlos, que está machucado no joelho esquerdo e deve ficar de duas a três semanas afastado, a formação titular que treinou é a mesma que já vinha atuando. A única novidade entre os titulares foi a presença volante Billy, mas as apostas estão todas no retorno do capitão Vânderson, que estava afastado cumprindo suspensão.
Em relação à equipe que empatou com o Águia em Marabá, Lecheva promoveu cinco alterações: os retornos do lateral esquerdo Rodrigo Alvim, dos volantes Ricardo Capanema e Billy, e dos meias Djalma e Eduardo Ramos. Saíram Pablo, Thiago Costa, Esdras, Líneker e Alex Gaibu. O time que treinou foi formado por Paulo Wanzeller; Yago, Diego Bispo, Raul e Rodrigo Alvim; Ricardo Capanema, Billy, Djalma e Eduardo Ramos; Iarley e João Neto.
Para quem volta, o sentimento é de alívio e satisfação em retomar o posto de titular. O cabeça de área Ricardo Capanema, que esteve ausente contra o Águia por problemas familiares, voltou aos treinos e está relacionado entre os titulares. Ele também festejou a solução do problema pessoal que o tirou da rodada passada.
"Felizmente está tudo resolvido. Agora estou mais tranquilo e focado no clássico. Vamos em busca da vitória para conquistarmos a primeira colocação", afirmou Capanema, que mostrou descontração durante os treinos que antecederam a concentração da equipe, que começa hoje, após o trabalho da manhã. "É bom descontrair e esvaziar a mente das preocupações. Mas, mesmo com essa animação, o treino continua forte".
O meio-campista aposta em mais um Re x Pa pegado e com marcação forte de ambos os lados. Capanema não entra na onda de dizer se um ou outro lado tem algum favoritismo, mas afirma que o adversário deve vir mais forte para o começo de segundo turno. "Os outros clássicos foram muito duros e não deve ser diferente agora. Além da rivalidade, o Remo vem numa fase muito boa".
Capanema reconhece que, com a vaga garantida na final, o Paysandu ganhou em liberdade para ousar, para jogar sem tanta pressão em busca de boas atuações. Mas, deixa claro que isso em nada significa acomodação. "Isso é inevitável. Conquistar o primeiro turno nos dá tranquilidade a mais para trabalhar e arriscar mais jogadas. Isso não quer dizer que não estamos buscando o returno com toda a força possível".


Treinador bicolor é sondado por clubes, mas garante que fica


O bom momento à frente do Paysandu parece que já começa a atrair olhares ao trabalho de Lecheva. Em entrevista ao Portal ORM, ele admitiu que foi sondado por um clube que vai disputar a Série B do Campeonato Brasileiro, mas que a conversa não foi adiante por iniciativa dele mesmo. "Houve o contato de um time sim, mas não andou. Ficou só na conversa mesmo e eu não tenho porque pensar em sair agora daqui. Estou bem no Paysandu e quero ficar para a Série B aqui, com certeza", disse Lecheva.
Não foi a primeira vez que Lecheva foi procurado para treinar outros clubes. O treinador afirmou que depois da Segundona do ano passado ele também foi "cortejado": "No final do ano passado, quando conseguimos o acesso (à Série B), três times me procuraram e não saí".
O clube que estaria interessado em sua contratação seria o Ceará-CE, que no começo da semana demitiu Ricardinho do cargo. Após a saída do treinador, Dimas Filgueiras assumiu o Vovô interinamente. Esta será a 41ª vez que o treinador assume o Alvinegro, quando completará o jogo de número 505 à frente do time, contra o Fortaleza-CE, amanhã à tarde.
Ano passado, antes de assumir como treinador, Lecheva acumulava as funções de auxiliar técnico do clube e gerente de futebol. Curiosamente, o cargo de auxiliar nunca foi preenchido. Segundo ele, a função é desempenhada, mesmo sem um profissional efetivo. "Tenho o Ronaldo, que é preparador de goleiros, e o Wellington Vero, que é preparador físico, como auxiliares. Na verdade, nossa comissão técnica tem atividades distribuídas num contexto geral. Se hoje não há um auxiliar técnico, é porque não tem ninguém efetivo somente para este cargo", explicou.
Para amanhã, ele prevê mais 90 minutos de nervosismo e dificuldades. Mas, diferentemente do começo do ano, hoje Lecheva se considera bem mais preparado para encarar um Re x Pa como treinador. "Depois de três clássicos contra o Remo já tenho muitas lições tiradas. Vou bem mais calejado para o jogo".


Djalma pode renovar contrato na segunda


Depois de esperar tanto para ser titular, o meia Djalma conseguiu se destacar e conseguiu uma chance. Agora, depois das boas atuações, o jogador deve ganhar uma renovação de contrato. O meio-campista tem contrato com o Paysandu até o dia 30 de setembro de 2015. Para ampliar esse vínculo a diretoria o chamou para conversar. O primeiro encontro foi breve. Ontem, recebeu oficialmente a proposta. O novo contrato pode ser assinado na segunda-feira, quando o pai e procurador do atleta estiverem em Belém.
"O presidente (Vandick Lima) quer renovar comigo e na segunda-feira, dia 18, meu pai vai conversar com ele. Vão definir sobre a renovação do meu contrato e, ainda, acerca da alteração do meu salário. Trabalho desde o ano retrasado no Paysandu e eles sabem da minha qualidade e dedicação. Domingo vou dar mais uma prova para que o aumento seja ainda maior", brincou Djalma.
Descontração - O bom momento do Paysandu, dentro e fora de campo, ficou evidente na coletiva de ontem. Lecheva se mostrou mais descontraído do que o usual. O bom humor do técnico do Papão também atingiu o presidente do clube, Vandick Lima, ex-companheiro de time, após Lecheva ser indagado se o ídolo bicolor era melhor como atacante ou agora como dirigente. "Bem melhor, sem dúvida. Quando ele jogava me dava muito trabalho, tinha que correr por ele, só queria bola no pé e ficava lá na frente".
 



** Fonte Jornal Amazônia

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